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Música

11 Jun 2021

Festa do Avante com duetos improváveis e dezenas de concertos em Português

Pedro Xavier

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A festa do Avante convidou doze artistas, com carreiras ligadas a Portugal, a convidarem outros a atuarem com eles, juntando “duetos improváveis” como Tim, dos Xutos, e Teresa Salgueiro, ex-vocalista dos Madredeus.

O jornal do PCP divulgou um suplemento com informação sobre o programa musical da festa do Avante, em 03, 04 e 05 de setembro, e que, como noutros anos, terá artistas de rock, rap, jazz, música popular portuguesa e sinfónica.

“Para aumentar as possibilidades de oferta de trabalho” aos profissionais da música e do espetáculo, que “tem faltado por causa da epidemia” de covid-19 desde 2020, os organizadores convidaram para o palco 25 de Abril e o auditório 1.º de Maio “artistas com carreiras ligadas a Portugal”, a exemplo do que aconteceu no ano passado.

O grupo inicial de 12 artistas convidou depois outros à sua escolha para atuarem no todo ou em parte da sua atuação.

Deste convite, resultou uma lista de 44 artistas para espetáculos em que se destacam a Brigada Victor Jara com Zeca Medeiros, Paulo de Carvalho com Mafalda Sacchetti e Marco Rodrigues, o DJ Prétu Xullaji com Scúru Fitchadú, Tristany e Cachupa Psicadélica e Paulo Flores, cantor angolano, com Yuri da Cunha e Prodígio.

Alguns dos duetos considerados improváveis pela organização juntam os HMD a Lena d’Água, Manel Cruz, dos Ornatos Violeta, à fadista Aldina Duarte e Tim com Teresa Salgueiro.

Na música clássica, a festa do Avante vai estrear uma nova versão clássica, de António Vitorino d’Almeida, para a “Carvalhesa”, música-hino da festa dos comunistas e das campanhas do PCP.

Originalmente, a “Carvalhesa” foi o hino da campanha para as legislativas de 1985, resultado de um trabalho de pesquisa em que foi escolhida uma música do “Cancioneiro Popular Português, de Michel Giacometti, que foi gravada pelo musicólogo na aldeia de Tuiselo, Vinhais, distrito de Bragança, recorda-se no jornal.

A música teve várias versões (pop, rock, jazz e clássica), tendo sido pedida mais uma, clássica, a António Vitorino d’Almeida, feita em 1991, que a batizou de “Abertura Clássica sobre um tema popular português, Op. 89”, que agora é apresentada pela primeira vez, pela Orquestra Sinfonietta de Lisboa.

O programa da festa inclui ainda um concerto sinfónico, “A Revolução na Arte e a Arte na Revolução”, comemorativo dos 100 anos do partido, com temas ligados ao centenário da Comuna de Paris, de Hanns Eisler, Beethoven e Lopes Graça.

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