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Regional

04 Jan 2021

Primeiras 27 casas a custos controlados em Paredes de Coura concluídas em 2022

Pedro Xavier

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As primeiras 27 casas a custos controlados em Paredes de Coura vão estar concluídas no final de 2022, sendo que em sete anos serão 84 para responder ao aumento da população ativa, disse hoje o presidente da Câmara.

“É a própria dinâmica industrial e de criação de emprego que criou esta necessidade, vertida na Estratégia Local de Habitação (ELH). Estamos a falar na criação de quase 800 postos de trabalho, em quatro anos. Se atendermos à população de Paredes de Coura é um dado quase prodigioso”, afirmou Vítor Paulo Pereira (PS), partido que tem os cinco mandatos do executivo municipal.

O autarca daquele concelho do distrito de Viana do Castelo explicou que o Relatório de Síntese Estatísticas do Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), aponta para “um aumento de 737 postos de trabalho, bem como um crescimento de 14% da população ativa, entre 2014 e 2018”.

“Os dados agora divulgados apenas traduzem matematicamente o que já sentíamos e aumentam a nossa preocupação para criar condições de habitabilidade que suportem este crescimento”, reforçou, apontando a instalação no concelho de “três novas unidades industriais, das quais duas pertencentes a setores inovadores e únicos” em Portugal.

Para o autarca socialista, “é impossível implementar qualquer estratégia de desenvolvimento territorial fora de um quadro de criação de emprego e habitação, porque são as pessoas que garantem que tudo isto possa acontecer”.

“É, por isso, essencial deixar um agradecimento especial aos trabalhadores courenses e aos empresários que acreditam que Paredes de Coura é uma terra com futuro”, observou.

Vítor Paulo Pereira referiu que o concurso público para a construção dos primeiros 27 fogos a custos controlados será lançado até final do primeiro trimestre, estimando a conclusão das casas até final de 2022, sendo que em 2024/2025 deverão estar construídas mais 57 casas.

“Estes 84 fogos a custos controlados vão ser construídos mesmo no centro da vila para que estes equipamentos sociais não fiquem afastados do movimento central do concelho. Pretendemos que as pessoas sejam integradas e disponham de um conjunto de serviços e condições de bem-estar”, especificou.

Os custos de infraestruturação dos terrenos necessários para a construção das primeiras 27 casas representam um investimento municipal de cerca de 200 mil euros. Já para a segunda fase rondam os 700 a 800 mil euros.

“A Estratégia Local de Habitação tem por objetivo a construção destes fogos no centro da vila, mas também engloba um conjunto de requalificações e obras nas casas de famílias com mais dificuldades que se poderão candidatar através do IRHU a financiamentos a 100%”, especificou Vítor Paulo Pereira.

“Há uma estratégia para o centro da vila, mas as aldeias não foram esquecidas porque nessas zonas há muitas habitações que merecem outro tratamento e melhoria para dar maior dignidade à vida das famílias”, insistiu.

A Estratégia Local de Habitação, iniciada em 2018 e aprovada pela Assembleia Municipal no final de 2020, “garante, no prazo de seis meses, que as famílias com carências habitacionais possam candidatar-se junto do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) a obras que lhes permitam melhores condições”.

De acordo com a plataforma Eyedata, a partir das estimativas mais recentes do Instituto Nacional de Estatística, residem em Paredes de Coura 8.548 pessoas.

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