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Internacional

05 Dez 2020

Rádio Disney encerra no próximo ano como parte de plano de restruturação

Pedro Xavier

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A Rádio Disney vai fechar no próximo ano, como parte de um plano de restruturação do negócio da empresa, anunciou a gigante norte-americana do entretenimento.

O encerramento das emissões da estação responsável pelo lançamento de artistas como Miley Cirus, Hilary Duff ou Selena Gomez abrange tanto a Rádio Disney, com mais de 20 anos de existência, como a Rádio Disney Country, enquanto a divisão latino-americana continuará a emitir por ser parte de um contrato independente.

A radiofonia já representava uma parte cada vez menos relevante no negócio da Disney, mas a pandemia de covid-19 e a crise que originou no setor do entretenimento acabaram por acelerar as mudanças na empresa.

A partir do próximo ano, os conteúdos infantojuvenis vão passar a ser prioritários na mais recente aposta da empresa no serviço de subscrição paga de conteúdos ‘streaming’, através da plataforma Disney+, concorrente da Netflix e HBO.

“A difícil decisão de encerrar estas duas estações de rádio coincidiu com as alterações estruturais recentemente anunciadas pela Disney, que exigem que se melhore a produção de conteúdos para crianças e famílias na Disney+ e no Disney Channel”, explicou a empresa em comunicado.

De acordo com uma estimativa da revista especializada Variety, o encerramento das estações da Disney afeta cerca de 36 funcionários.

A Rádio Disney emitiu pela primeira vez em 1996 como uma rede terrestre dirigida a crianças e teve um papel fundamental na divulgação de artistas juvenis como os Jonas Brothers, Demi Lovato e Aaron Carter.

Já na semana passada a Disney anunciou planos para despedir mais de 32 mil trabalhadores durante a primeira metade de 2021, número que inclui os 28 mil despedimentos já anunciados em setembro, que afetam trabalhadores dos parques temáticos dos Estados Unidos, devido à crise económica originada pela covid-19.

A cotação da empresa na bolsa de valores tem caído a pique desde o início da pandemia, que afetou as suas principais fontes de receitas: parques temáticos e estreias em cinema.

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