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03 Mar 2020

Está em marcha a Operação Floresta Segura 2020 da GNR

Pedro Xavier

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A Guarda Nacional Republicana (GNR) tem em marcha, até 6 de dezembro, em todo o Território Nacional, a operação “Floresta Segura 2020”, através do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), da Unidade de Emergência, de Proteção e Socorro (UEPS) e dos Comandos Territoriais, a qual integrará várias fases, desde o planeamento e execução de ações de sensibilização e de fiscalização, no que diz respeito às faixas de gestão de combustível, até ao reforço de patrulhamento e vigilância, para prevenir comportamentos de risco, assim como detetar e combater incêndios rurais, com a finalidade de garantir a segurança das populações e do seu património e salvaguardar o tecido florestal nacional.

Neste sentido, a GNR, em coordenação com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) irá, junto das populações em geral e, em particular, das autarquias, produtores florestais, comunidades escolares e agricultores, promover ações de sensibilização, com o intuito de alertar para a importância dos procedimentos preventivos a adotar, nomeadamente sobre o uso do fogo em queimas e queimadas, a limpeza e remoção de matos, a manutenção das faixas de gestão de combustível e a adoção de medidas de proteção dos aglomerados e de autoproteção, no âmbito dos Programas Aldeia Segura e Pessoas Seguras.

Em apoio à ANEPC, no combate aos incêndios rurais, a GNR irá empenhar forças da UEPS em ações de ataque inicial e ampliado/estendido, com meios terrestres e helitransportados e, através do SEPNA, garantirá a validação, medição das áreas ardidas e investigação das causas dos incêndios.

Salienta-se que, no ano de 2019, registaram-se 10 904 ocorrências de incêndios rurais – o que representa uma redução de 15% face aos números de 2018 e de 54% face aos de 2017 – que resultaram em 42 492 hectares de área ardida (uma redução de 4% face a 2018 e de 93% face a 2017).

Ainda assim, considerando que cerca de 35% das ocorrências tiveram origem na realização de queimas e queimadas, a GNR continuará a dar prioridade à redução do número de ignições, aconselhando-se a população à participação nas diversas ações de sensibilização sobre o uso correto do fogo, que serão promovidas por todo o país.

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